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terça-feira, 31 de agosto de 2010

O curupira

     Reza a lenda, que um menino conhecido como curupira ou caipora mora na mata e protege os animais.
     Ele tem cabelos vermelhos como sangue e arrepiados como porco-espinho. Seus pés são virados para trás para enganar os caçadores.
     O curupira faz armadilhas para aqueles que maltratam os animais e as árvores, principalmente as fêmeas que irão ter crias.
     Evite colocar fogo na mata, porque senão o curupira dá o troco! 

Reescrita coletiva dos alunos do 5º ano

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O corvo e a raposa

     Um corvo, empoleirado sobre uma árvore, segurava em seu bico um queijo.
     Uma raposa, atraída pelo cheiro, dirigiu-lhe as seguintes palavras:
     - Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo! Se sua voz se assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos moradores deste bosque.   
     Diante  dessas palavras, o corvo, todo orgulhoso, resolveu mostrar sua voz.
     Abriu o bico, deixando cair o pedaço de queijo, que foi logo saboreado pela raposa.
     - Meu senhor, aprenda esta lição: todo bajulador vive às custas de quem lhe dá ouvidos.
     Esta lição vale, sem dúvida, um queijo.
     O corvo, envergonhado, jurou não cair mais nessa.


Fábula de Esopo digitada pelos alunos do 3º ano

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A SOPA DE PEDRAS

     Pedro Malasarte, um menino esperto e meio danado, estava viajando a pé há muitas horas condo começou a sentir muita fome.
     Viu uma casa na beira da estrada, bateu na porta e uma mulher com cara de poucos amigos atendeu.
     - O que você  quer? - perguntou a mulher.
     - Quero um pouco de comida, pois estou viajando desde muito cedo.
     A mulher nem respondeu e bateu a porta na cara de Malasarte.
     Mas o menino não desistiu, acendeu uma fogueira perto da casa da mulher, pegou uma panela que levava na mochila e jogou umas pedras dentro.  
     A mulher, da janela, observava tudo que Malasarte fazia.
     - O que você está fazendo? - perguntou ela.
     - Estou cozinhando uma suculenta sopa de pedras - respondeu Malasarte.
     - Essa é boa! Como é que se faz essa tal sopa? - indagou a mulher, cada vez mais curiosa e já fora da casa.
     - Bem, primeiro preciso de água e sal.
     A mulher entrou em casa e trouxe o que ele pedira.
     - Agora, um pouco de gordura e macarrão iria muito bem. Daria um gosto melhor à sopa - disse o sabido Pedro Malasarte.
     Querendo saber onde o garoto chegaria, a mulher rapidamente trouxe a gordura e o macarrão.
     - Se eu tivesse ainda um pouco de carne e pão para comer com a sopa, ela ficaria realmente especial.
     A mulher já nem pensava mais. Queria ver logo a sopa pronta, para experimentá-la. 
     E assim foi. Quando Malasarte considerou a sopa pronta, ofereceu um prato à mulher e devorou o restante.
     - Mas você não vai comer as pedras que ficaram no fundo da panela? - perguntou a mulher.
     - Não. As pedras eu deixo para a senhora, pois já estou de barriga cheia - respondeu Pedro Malasarte, já guardando suas coisas e preparando-se para ir embora.
     A mulher não entendeu nada, pegou as pedras e levou-as para casa.
     Malasarte seguiu seu caminho feliz da vida.


História popular, Adaptação de Luiz G. Cavalcante.
Digitada pelos alunos do 5º ano.


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A GANSA DOS OVOS DE OURO

     UM HOMEM POSSUIA UMA GANSA QUE TODA MANHÃ BOTAVA UM OVO DE OURO. VENDENDO ESTES OVOS PRECIOSOS ELE ESTAVA ACUMULANDO UMA GRANDE FORTUNA. QUANTO MAIS RICO FICAVA, PORÉM, MAIS AVARENTO SE TORNAVA. COMEÇOU A ACHAR QUE UM OVO SÓ POR DIA ERA POUCO.
     "POR QUE NÃO PÕE DOIS OVOS, QUATRO OU CINCO?" - PENSAVA ELE. - "PROVAVELMENTE, SE EU ABRIR A BARRIGA DESSA AVE, ENCONTRAREI UMA CENTENA DE OVOS E VIVEREI COMO UM MARAJÁ".
     ASSIM PENSANDO, MATOU A GANSA, ABRIU-LHE A BARRIGA E NATURALMENTE, NADA ENCONTROU.